A obesidade é considerada a epidemia do século XXI. Segundo a World and Health Organization 1/3 da população mundial está acima do peso. Somente no Brasil, de acordo com o IBGE, são 38,8 milhões com sobrepeso ou obesidade, o que representa aproximadamente 22% da população.
E não são apenas os adultos que sofrem com o excesso de peso, pesquisas mostram que 28% das crianças brasileiras até os 5 anos de idade está acima do peso. E ainda que crianças que chegam aos 10 anos de idade acima do peso têm 80% de probabilidade de virar um adulto obeso.
A obesidade não é problema estético, mas sim de saúde. Diversas doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, pulmonares e intestinais além de câncer estão relacionadas ao excesso de peso.
Entre os causadores, além de fatores genéticos, podemos destacar fatores comportamentais como o sedentarismo, maus hábitos alimentares, uso excessivo de álcool e medicamentos e fatores ambientais.
Estamos expostos ao que chamamos de ambiente obesogênico com grande oferta de alimentos, propaganda maciça desses alimentos, exposição a toxinas ambientais como plásticos e aditivos além do estresse crônico.
Hoje sabemos que a restrição calórica não é eficaz para todos no processo de emagrecimento. Essa restrição diminui o metabolismo, reduzindo a perda de peso e leva ao estresse, com aumento do hormônio cortisol, que provoca o aumento dos estoques de gordura e a compulsão alimentar.
Atualmente algumas estratégias são usadas na perda de peso, entre elas a reeducação alimentar, a prática regular de atividade física, o tratamento da disbiose e da inflamação.
sábado, 21 de agosto de 2010
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